
Para o democrata, o mutirão deverá ajudar a avaliar a situação dos abrigados e dos que estão prontos para a adoção. Segundo ele, dados revelam que no RS existem mais de 4 mil abrigados, destes 743 estão aptos para serem acolhidos por uma família. O parlamentar acredita que o cruzamento de dados e informações entre os cadastros estadual e nacional deverá facilitar a busca de pretendentes e de crianças além das divisas do RS. “Mas, é óbvio que devemos priorizar a adoção de crianças gaúchas para depois buscar outras alternativas”, ponderou Lang.
Relato
A funcionária pública Fabiane Bandeira falou sobre as dificuldades para conseguir adotar uma criança. Ela contou que se inscreveu na Vara da Infância no município de Canoas em 2005 e, até hoje, está esperando a adoção. Ela contou que não exigiu cor ou raça, apenas pediu que tivesse até cinco anos de idade. Ansiosa pela decisão, Fabiane inscreveu-se no cadastro de adoção em cinco estados diferentes. Em Mato Grosso do Sul, conseguiu a guarda de Abraão, que há um ano está com ela e sua família no Rio Grande do Sul. “Lá o processo é muito mais ágil. No RS, o cruzamento de dados entre os pretendentes e as crianças aptas a adoção apresenta muitas dificuldades”, lamentou .
Fonte: Agência de notícias - Assembleia Legislativa RS