quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

2013 difícil para a Petrobrás.

A letargia da economia brasileira, asfixiada por um intervencionismo governamental que tolhe investimentos e impõe insegurança jurídica aos empreendedores, evidencia o desgaste do modelo baseado no expansionismo fiscal descontrolado, na avalanche monetária sem regras e no pouco incentivo ao investimento. 

Inflação acima da meta, burocracia asfixiante, administração desastrosa da gestão pública, carga tributária elevada e truculência intervencionista, como agora se vê no setor elétrico, são ingredientes que dificultam a expansão dos investimentos.

O governo está se intrometendo em tudo. Um exemplo inequívoco dos efeitos da pesada intervenção estatal pode ser constatado na Petrobras, que em 2012 colheu uma queda de 36% no lucro (R$ 21,2 bilhões). É o pior resultado dos últimos oito anos.

Ontem, com o anúncio do fraco desempenho, as ações da Petrobras despencaram 8,28% na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o menor valor desde dezembro de 2005. O prejuízo fez a estatal descer para o 8º lugar no ranking global das petroleiras.

O crescente endividamento da empresa também preocupa. No final do ano passado, a dívida líquida da Petrobras cresceu 43%, pulando para R$ 147,8 bilhões. Essa cifra representa 30% do patrimônio líquido da empresa. Se chegar a 35%, a estatal pode perder o grau de investimento.

Confira a matéria!

http://oglobo.globo.com/economia/petrobras-tera-um-2013-mais-dificil-que-2012-diz-graca-foster-7495381