segunda-feira, 18 de novembro de 2013

NOTA OFICIAL DO DEMOCRATAS: "A PRISÃO DOS BANDIDOS MENSALEIROS"

Democratas, o único que não permite mensaleiros

Última sexta-feira, aniversário da República, uma data em que o mais cético precisou deixar suas incertezas de lado, pois a prisão dos principais mensaleiros foi decretada.
Czares da gestão petista como o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT, José Genoíno, o ex-tesoureiro Delúbio Soares, estão neste momento no presídio da Papuda, no Distrito Federal.
Têm a companhia de banqueiros e empresários como Marcos Valério. cúmplices do mesmo esquema. Outros sete companheiros devem chegar hoje.
Tudo ocorreu rigorosamente dentro da lei. Denúncia na imprensa do ex-deputado Roberto Jefferson, em 2005, CPI dos Correios, inquérito policial, denúncia do Ministério Público, condenação no STF (dos 11 ministros, oito indicados na gestão petista), expedição de ordem de prisão oito anos depois. Todo processo com amplo direito à defesa.
Mesmo assim, Dirceu, Genoíno e até mesmo Delúbio, o mesmo que a despeito de ter afirmado que o mensalão terminaria em "piada de salão", tentam se transformar em presos políticos. No máximo são políticos presos.
Inclusive, uma das táticas atuais do petismo é repetir em uníssono que Genoino foi condenado sem provas. Escondem por debaixo do tapete que o ex-presidente do PT assinou dois empréstimos para o partido junto ao Banco BMG, de cerca de R$ 25 milhões. A primeira parcela foi depositada dia 21 de janeiro de 2005.
Em contrapartida, dia 25 de setembro de 2005, o ex-presidente Lula assinou medida provisória que concedia três meses de exclusividade nos empréstimos consignados ao BMG. No período, o banco fechou 1,4 milhão de contratos e emprestou R$ 3 bilhões, aumentando em 305% seu faturamento.
Mesmo com tantos fatos condenatórios, o petismo não se intimida. Pego em negócios tenebrosos com banqueiros, insiste em se passar por vítima das elites, da imprensa, da oposição, etc.
Os cínicos movimentos de defesa do Partido dos Trabalhadores encontram um contraponto a ser considerado. O Democratas foi o único partido do Brasil que não transigiu com seus próprios filiados quando assim foi preciso.
Governador de estado, parlamentares promissores, todos foram expulsos ou tiveram a permanência dentro do partido inviabilizada no momento em que ficou comprovado que houve cumplicidade com crimes.
Não há nada parecido na história do Brasil. Um partido como o Democratas, que quer ver a lei ser cumprida e as instituições respeitadas mesmo que a própria carne seja ferida.
É um risco que nenhuma agremiação política ousou correr. Que pagou mais por isso do que foi recompensado.
Mas cujos integrantes, principalmente nestes momentos fundamentais para a nação, podem andar de cabeça erguida.